08/04/2015
Por: marketing

SILVA LANÇA CLIPE DA MÚSICA “VOLTA”, GRAVADO EM ANGOLA

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SILVA LANÇA CLIPE DA MÚSICA “VOLTA”, GRAVADO EM ANGOLA ©DIVULGAÇÃO

Música africana era o que mais rolava na playlist de Silva na época em que ele produziu seu último disco, “Vista pro Mar”, lançado há pouco mais de um ano (o álbum já foi assunto na “FFWMAG” #36). Na hora de gravar a faixa “Volta”, o artista percebeu o quanto o kuduro o tinha influenciado. No melhor de seus sonhos, era na África que o clipe da música seria gravado, mas isso não passava de um devaneio. Procurou, então, o amigo William Sossai justamente porque ele já morou em Angola e traria as referências necessárias. Mal sabia Silva que Sossai faria questão de filmar na África.

Foi assim, meio de sopetão, que eles partiram para Luanda, capital de Angola, para captar as imagens do clipe. Voltaram não só com o vídeo da música, lançado nesta segunda-feira (06.04), mas com material para um minidocumentário focado no kuduro, que será lançado até maio. Com o bruto debaixo do braço, eles partiram atrás de apoio para finalizar o material. “Foi o processo inverso. Quando saímos atrás de patrocínio, já tínhamos o material”, explicou Silva em entrevista ao FFW. No fim, eles conseguiram patrocínio da Farm, além de apoio da Batuque Filmes, Doma e Slap.

Surgido no final dos anos 1980, o kuduro nasceu em Luanda como uma derivação do rap e sungura. A mistura de elementos eletrônicos com o folclore tradicional na música é combinada a um estilo próprio de dança, cheio de molejo e ginga, mas também com muitos movimentos parecidos com os do funk carioca. Nos anos 2010, o kuduro espalhou-se a partir de Angola para outros países de língua portuguesa e ficou muito conhecido no mundo todo.

Assista ao clipe de “Volta”:

https://youtu.be/weStCwsPVQY

Em Angola, Silva percebeu muitas semelhanças com o Brasil, mas uma diferença em especial lhe chamou a atenção. “Lá, praticamente só tem negro, e eles têm uma autoestima impressionante. Aqui o negro ficou segregado e ainda tem muito racismo no Brasil. Lá, eles se valorizam muito, é muito bonito. Isso é quase invejável.”

Envolvido no lançamento do clipe e do documentário, Silva já trabalha em seu próximo disco, que pretende lançar ainda em 2015. Questionado se teria muitas influências dessa viagem para Angola, que aconteceu em novembro, ele comentou que provavelmente tenha pouco. “Vai ser uma mistura, porque também viajei para o Japão e para a Europa, fui a muitos shows e festivais.”

Enquanto não sai o novo trabalho, confira fotografias feitas por Silva em Luanda, na Angola, com comentários do cantor:

Sobre dança: “É impressionante como é forte a presença da dança no dia a dia de Angola. Em todos os cantos que passamos nos seis dias de filmagens, sempre havia alguém dançando. Já amava o país pela cultura maravilhosa que tem e pela contribuição que deu ao nosso (graças a Deus), mas ver Luanda de perto e experimentar sua cultura por alguns dias me fez crescer muito como pessoa e como artista.”

Sobre o festival “I Love Kuduro”: “Tivemos a sorte de estar acontecendo um festival de kuduro justamente na semana em que estávamos ali para gravar. Logo que chegamos ao festival, nos anunciaram no palco, algo tipo ‘vamos saldar nossos irmãos brasileiros’, e todo mundo que estava receoso pelas câmeras abriu um sorriso pra gente. Vi cantores, DJs e dançarinos de todas as idades, e o que se fazia ali não é o tipo de dança que você apenas assiste, era algo que me deixava arrepiado.”

Sobre festa: “No último dia de gravação, eu e toda a equipe já estávamos bem cansados mas, mesmo assim, decidimos ir para uma festa curtir as últimas horas em Luanda. Chegando lá vimos tanta dança incrível que não conseguimos segurar e também gravamos umas imagens. Fechou a viagem com chave de ouro.”

Fonte: Fashion Foward – FFW

 





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