27/04/2015
Por: marketing

AQUELA MÚSICA NÃO SAI DA SUA CABEÇA? COMPRE UM CHICLETE

PESQUISA DE UNIVERSIDADE INGLESA CONCLUIU QUE PESSOAS QUE MASCAM CHICLETE PENSAM MENOS VEZES EM MÚSICAS OUVIDAS NOS MINUTOS ANTERIORES

Fone de ouvido; música (Foto: Getty Images)

Se está difícil tirar aquela música chiclete da cabeça, nada melhor que… um chiclete. Essa é a conclusão de um novo estudo da universidade britânica de Reading.

O estudo descobriu que pessoas que usavam uma goma de mascar depois de ouvir músicas que costumam grudar na nossa cabeça pensaram menos nas canções.

Pesquisas anteriores já haviam apontado que falar algo para si mesmo ou simplesmente movimentar os maxilares interfere na memória de curto prazo e no processo de imaginar sons. Segundo nota publicada pela universidade, no entanto, esse estudo é o primeiro a examinar a relação das gomas de mascar com a música.

“O fenômeno da música chiclete se estende pelo menos até o século 19 – Edgar Allan Poe e Mark Twain fizeram referência à experiência em trabalhos conhecidos. A maioria de nós sente isso por curtos períodos, talvez alguns minutos, mas outros podem sentir por dois ou três dias, o que pode ser extremamente frustrante. Queríamos explorar se um ato simples poderia ajudar”, afirmou em nota o professor Phil Beaman, responsável pela pesquisa.

Participaram do teste 98 voluntários. Eles ouviram músicas como Play Hard, de David Guetta, e Payphone, do Maroon 5. Eles foram aconselhados a não se concentrar nas músicas nos minutos seguintes mas, se lembrassem delas, deveriam apertar um botão. No grupo que mascou chiclete, os voluntários pensaram e “ouviram” menos as músicas em relação aos demais. O estudo foi publicado no Quarterly Journal of Experimental Psychology.

Segundo Beaman, o ato de mascar pode afastar outros pensamentos “intrusos”. “Interferir em nosso ‘diálogo interno’ através de uma versão mais sofisticada da goma de mascar pode funcionar para outros fins. No entanto, é necessário fazer mais pesquisas para descobrir se isso ajudaria a diminuir sintomas do transtorno osessivo-compulsivo e outros similares”.

Outro estudo da universidade, feito em 2009, mostrou que quase qualquer música pode “ficar na cabeça”.

Fonte: Época Negócios

 





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