02/05/2016
Por: marketing

Como estratégias musicais podem melhorar nossas cidades?

Quando ouvimos nossas músicas, vamos a algum show ou concerto em nossa cidade, não imaginamos que por trás de todas as estruturas musicais existe apontamentos que direcionam o crescimento urbano e social justamente à mùsica de fato.

Neste caso, é importante pensar em estratégias globais da música, para que as cidades possam pensar em medidas de desenvolvimento econômico, social, e inúmeros outros. Sim, a música pode mudar a forma com que vemos o mundo.

Isso foi pensado pela Sound Diplomacy, uma empresa líder em criação de estratégias que mesclam música e vida noturna. A Sound Diplomacy trabalha construindo estas estratégias tanto para empresas como para cidades e países.

Já sabemos que a arte está diretamente ligada ao bem estar, mas no nosso dia a dia sequer empregamos ou vemos isso com clareza. O desafio da Sound Diplomacy é exatamente este: provar que os benefícios trazidos por uma cultura musical vão além do que imaginamos.

10 razões para se empregar estratégias musicais em cidades

Ainda de acordo com a Sound Diplomacy, algumas estratégias são básicas. Eles criaram uma lista com dez pontos que provam a importância de se pensar na estratégia musical para o desenvolvimento de um povo. Vamos vê-las?

01. As “cidades musicais” têm crescimento mais rápido

O estudo feito pela empresa usa como exemplo a cidade de Melbourne, na Austrália. Ela é considerada a cidade com o maior número de salas musicais por habitante, e isso inclui locais para shows, concertos e eventos. Paralelo a isso, a cidade ainda é a que tem o maior crescimento entre os municípios australianos. Não pode ser coincidêcia…

Panoramic image of the docklands waterfront area of Melbourne at night

02. O setor de música cria postos de trabalho

Ok, essa é uma razão óbvia, mas que tem pontos a serem analisados. Em Adelaide, na Austrália, por exemplo, um estudo provou que o setor musical é um motor do aumento de empregos, principalmente entre os jovens. Isso cria pessoas mais qualificadas e fomenta o talento, sem falar que desperta o interesse destes jovens em criar suas próprias empresas no setor musical.

Adelaide

03. Setor musical atrai investimentos e gera riquezas

Em Ausin, o governo investe 7 milhões de Dólares no mercado musical a cada 1 milhão investido pelos empresários do ramo. Isso, claro, com um bom plano de negócios estratégicos, aumentando a disponibilidade de ingressos e diminuindo os impostos incidentes neles. A cidade americana inclusive é reconhecida como a capital mundial de música ao vivo exatamente por isso, criando ainda um grande incentivo ao turismo local justamente por este reconhecimento.

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04. Eventos musicais testam e promovem o desenvolvimento do transporte

Imagine um grande festival acontecendo em uma cidade. Ela precisa ter um transporte de qualidade, tanto público quanto privado; sem contar em trânsito e outros problemas que muitos enfrentam, por exemplo, quando precisam ir ou voltar ao mesmo tempo destes eventos. Grandes shows e festivais são momentos importantes para testar o transporte das cidades e, posteriormente, promover discussões sobre melhorias do transporte urbano.

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05. A música promove o turismo

Falamos um pouco disso no terceiro tópico, mas dando Liverpool como exemplo, exploramos este caso ainda mais a fundo. A cidade é reconhecida no mundo todo como a casa de grandes artistas, principalmente dos icônicos Beatles. Isso criou um posicionamento turístico musical que tem dado certo: milhões de pessoas viajam anualmente para lá, e movimentam a economia local, unicamente para visitar pontos turísticos relacionados ao grupo musical.

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06. A música ajuda a melhorar a qualidade de vida

Alguns bairros que investem em incentivos musicais, criando espaços para shows ou escolas de música, experimentam uma grande melhora na qualidade de vida. Também dissemos isso ali em cima, mas quando verificamos este desenvolvimento em bairros pobres, por exemplo, vemos que a música ajuda a atrair comunidades de artistas e a combater males como a depressão. Afinal, música é vida.

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07. Incentivos musicais promovem a integração social

Berlin tem mostrado que políticas musicais dão muito certo. A cidade tem reformado velhos casarões e prédios industriais, transformando-os em espaços exclusivos para a música. Isso ajuda a racionalizar a infra estrutura urbana e promove integração social, juntando cidade e população em novos espaços culturais.

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08. A música movimenta a economia noturna

Amsterdam também pode ser citada como exemplo de cidade que vê melhorias após investir na música. Por lá muitos veem e presenciam o crescimento da chamada economia noturna, voltada para investimentos específicos no setor musical. Mais uma vez, isso movimenta dinheiro, economia e o turismo da região.

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09. A indústria musical é peça-chave para a construção de cidades criativas

Um estudo realizado em Hong Kong identificou a música como um dos aspectos mais relevantes que levam a cidade a experimentar um nível criativo semelhante aos vistos em San Francisco, Austin ou Bangalore, por exemplo. A criatividade é, no final das contas, um grande aspecto que impulsiona o desenvolvimento de cidades cada vez mais movimentadas, artisticamente falando.

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10. Música é ferramenta para conscientização social

Desde que música é música, temos artistas que denunciam problemas sociais, culturais ou políticos de sua região. O Rap está aí para comprovar isso. Beyoncéestá aí para comprovar o mesmo com sua Formation. A música também leva alento àqueles que sofrem, como é o caso de campanhas como We Are The World ou campanhas contra doenças que dizimam milhares de pessoas mundo afora, só para citar alguns poucos exemplos.

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Então aproveite: a música tem várias formas de mudar o mundo e, infelizmente, grande parte das cidades não dá o devido valor à ela. Mas a questão não é responsabilidade apenas de políticos ou governo. A sociedade como um todo precisa se unir por um mesmo propósito.

É dever dos cidadãos, tanto quanto é dever do governo, promover a cultura local. Isso fortalece os artistas e desenvolve as práticas citadas acima, promovendo um maior crescimento dos centros urbanos, de forma sustentável, criativa e cultural.

Fonte: A Gambiarra

 





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