11/03/2014
Por: abemusica

Fnac lança serviço de música online e volta a sofrer uma queda nas receitas

Volume de negócios do grupo caiu 3,8% para os 3905 milhões, mas conseguiu voltar aos lucros.

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Chama-se Jukebox e é a nova aposta da Fnac para suster a quebra nas vendas ligadas ao segmento da música. Para já, o serviço de distribuição de música em streaming só está disponível em França, mas, tal como em outros casos, deverá ser alargado a mercados como o português caso seja bem-sucedido.

O Jukebox vem concorrer com serviços como o Spotify, mas não há qualquer versão gratuita, com publicidade. Disponível desde esta segunda-feira, a nova aposta do grupo francês tem várias versões, que vão dos dois euros mensais (por 200 álbuns, sem limite de audição das faixas através do computador), até 9,99 euros, caso se queira acesso ilimitado e possibilidade de usar todo o tipo de aparelhos (como smartphones, tablets e televisões).

A estratégia da Fnac surge numa altura em que a empresa divulgou os resultados de 2013, ano em que as receitas ficaram abaixo dos 4000 milhões de euros. O volume de negócios foi de 3905 milhões, menos 3,8% do que no ano anterior. Em 2010, as vendas tinham atingido 4305 milhões de euros. No entanto, o grupo conseguiu voltar a ter um resultado líquido positivo, de 15 milhões de euros, quando em 2012 o prejuízo tinha sido de 142 milhões, resultado do esforço que a Fnac tem feito para cortar os custos.

O grupo não discrimina os resultados para Portugal, onde há 19 lojas (a última, com 450 metros quadrados, foi inaugurada nas Amoreiras no final do ano passado). De acordo com o comunicado, “as condições macroeconómicas continuaram desfavoráveis na Península Ibérica” em 2013, “resultando numa redução de 4,2% no volume de negócios” para 654 milhões. No entanto, a queda terá sido provocada essencialmente por Espanha, uma vez que, segundo a empresa, “Portugal teve vendas estáveis durante o ano, registando ganhos substanciais de quota de mercado e reforçando assim a sua liderança”.

Em 2012, as vendas a nível ibérico foram de 683 milhões, dos quais 279 milhões corresponderam ao mercado português. Ao PÚBLICO, Cláudia Almeida e Silva, responsável por Portugal e Espanha, já tinha adiantado que, em 2013, as vendas a nível nacional não estavam a cair. A Fnac aposta, agora, além de novas categorias de produtos e do online, na expansão da rede de lojas através do franchising no mercado nacional.

 

Fonte:Publico.net

 





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