A cantora e compositora Joanna, uma das atrações do Festival de Inverno de Garanhuns(FIG), esteve nesta terça-feira (21) na Escola São José, no Bairro Heliópolis. O encontro reuniu professores, estudantes e convidados. O bate-papo teve como objetivo falar sobre processo criativo, cultura e cidadania, além de despertar o interesse do jovens para a música. O G1esteve no local e acompanhou a conversa.

Durante o evento, o público fez questionamentos sobre composição de músicas, sobre a importância de educação e a época em que a cantora era estudante. O jovem Lucas Gabriel Ventura, 14 anos e ex-estudante da escola, participou do momento tocando violão. Ele aprendeu a arte na escola e falou sobre a experiência. “A gente aprende alguma coisa nova, sobre como é um projeto, conhece pessoas. A música é um tipo de educação. A gente aprende a respeitar o próximo”.
G1 – Qual a importância da música na educação?
Joanna – Eu sou de uma geração que a educação artística era implantada nas escolas. Minha referência musical, inclusive, vem muito disso. Desde pequena, a música já era implantada: tanto com os trabalhos manuais, quanto os jogos artísticos, o canto. Isso era implantado de forma incisiva nas escolas. Depois se diluiu um pouco, né? E acabou quase que ficando sem nenhum tipo de referência nesse sentido. A importância é tamanha que hoje eu sou uma cantora. Eu me lembro muito bem que se eu não tivesse tido esse suporte, talvez eu não tivesse desabrochado tanto quanto desabrochei para a música.

Você vai se descobrindo de acordo com o tempo. Uma criança pode gostar de música e só saber muito tempo depois. A música tem toda uma outra importância, que é musica-terapia. E a música é alegria, né? Traz alegria, traz a forma de se falar cantando. A forma da palavra cantada. Existem várias formas que a música pode entrar na vida de uma pessoa para trazer o melhor para ela.