29/07/2014
Por: abemusica

Palestra sobre politicas publicas brasileiras para educação musical fecha o ciclo de palestrantes principais na ISME 2014

A palestra reuniu profissionais representantes da Unesco, Ministério da Cultura, Inesp e ABEM e teve como mediadora a presidente da 31°edição da Isme.

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De acordo com Maria Rebeca Otero Gomes, da Unesco, as recomendações para a implementação da educação musical no Brasil são: dar acesso a todos na educação formal e informal; garantir professores de boa formação na educação musical para garantir a qualidade; garantir os insumos e equipamentos necessários e ainda promover a transversalidade, a intersetorialidade e parcerias estratégicas para qualificar o aprendizado e minimizar custos.

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Já com  a palavra, a presidente honoraria da ABEM – Associação Brasileira de Educação Musica,  Magali Oliveira Kleber, lembra que toda a política pública deve ser acompanhada, reavaliada e vista se está sendo implantada. Os acadêmicos devem estar atentos a isso e, a associação tem o papel fundamental de promover o diálogo entre MEC e o MINC quanta as políticas públicas, como os planos nacional de educação e cultura.

 

Para a coordenadora geral de Educação e Cultura do Ministério da Cultura , Carla Dozzi, O MINC reconhece a escola como espaço de circulação da cultura brasileira, como centro cultural da diversidade e pluralidade da cultura Brasileira, e para isso temos que integrar a arte e cultura aos projetos pedagógicos escolares, qualificar professores em arte entre outros eixos de atuação.

 

Finalizando o ciclo de palestras, a atual presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), Malvina Tuttaman, que desde o início engajou na luta para que as escolas tivessem em sua agenda curricular o ensino da música ( lei n° 11.769/2008 referente a implementação da educação musical nas escolas) defende as palavras do saudoso Paulo Freire, educador, pedagogista e filosofo brasileiro, que dizia “ a área de atuação que mexe direto com a emoção, é fundamental para que as crianças possam aprender com amorosidade”. Neste contexto e seguidora de Paulo Freire , Malvina acredita que é preciso mexer no coração para mexer no cérebro e o ensino da arte e da música é certamente o caminho. Só assim teremos escolas menos cartesianas. E, termina, ainda usando uma frase de Paulo Freire que, de acordo com ela ilustra com requinte este cenário: “ Há escolas que são gaiolas e escolas que são asas” e conclui, “ As artes e a música, em especial, são as asas que estão faltando nas nossas escolas para que os nossos jovens façam um mundo fraterno e feliz”.

 

Fonte: Abemúsica.

 





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