Serviços de streaming de música ultrapassam Netflix em número de assinantes

Pela primeira vez, os serviços de transmissão de música combinados passaram o número de assinantes da Netflix. Os dados são da Music Business Worldwide e mostram que os serviços de música (como Spotify, Apple Music, Deezer, Napster, Tidal e outros) atingiram a marca de 100,4 milhões de assinantes no final de 2016.

Por quase meia década, o número total de pessoas que assinava serviços de música estava muito longe da Netflix, que tem previsão de ter fechado o ano com 87,8 milhões de assinantes — um número impressionante. É claro que se somarmos outros serviços de streaming de vídeo como Hulu e Amazon Prime Video veremos uma vitória esmagadora do vídeo, mas o importante disso tudo é notar que o streaming de músicas cresceu o dobro do que o da Netflix em um ano.

Sem contar que, diferentemente da música, os serviços de vídeo investem bilhões em produção de conteúdo original. Só em 2016, grande parte do crescimento da Netflix tem em sua origem séries originais como Stranger Things, Fuller House, Narcos e Luke Cage. O mesmo faz a Amazon Prime Video com The Grand Tour e The Man in the High Castle.

Spotify – 43 milhões
Apple Music – 20,9 milhões
Deezer – 6,9 milhões
Napster – 4,5 milhões
Tidal – 1 milhão
Demais serviços – 24,1 milhão
A mesma pesquisa também mostra que a Netflix tem tido um crescimento reduzido em relação ao ano de 2015 (foram 48% naquele ano contra 24% em 2016). Fato é que os serviços de streaming no geral estão todos com excelentes curvas de crescimento e é bem possível que em breve até a Apple se aventure com vídeo, agora que o Apple Music pode ser considerado um enorme sucesso.

Já em termos de receita, a Netflix deve anunciar seus números oficiais em breve, mas está com previsão de uma receita de 2,34 bilhões de dólares no último trimestre (frente aos 2 bilhões do terceiro). Se as previsões se comprovarem, a empresa terá faturado cerca de 8,28 bilhões de dólares em 2016. Lembrando que em 2016 ela gastou aproximadamente 5 bilhões de dólares para produzir séries originais e que deve gastar ainda mais em 2017, aumentando este valor para 6 bilhões.

E aí, caro leitor, quais destes serviços você assina e por quê? Deixe sua opinião nos comentários!

Fonte(s): Music Business Worldwide